Göttinger Predigten im Internet
hg. von U. Nembach

Natal – 25 de dezembro de 2005
Série Trienal B – Sl 98; Is 62.10-12; Tt 3.4-7; Lc 2.1-20 – Adolpho Schimidt
(Sermões atuais: www.predigten.uni-goettingen.de)


Evangelho segundo Lucas, 2.1-20

Caros leitores e ouvintes!

Com poucas exceções, a população do mundo não conhece o Natal. Por esta razão peço em nome de Jesus que vocês considerem a mensagem da vinda do Filho de Deus ao mundo para si próprios e para todas as pessoas com as quais podem entrar em contato. Pois a salvação eterna das pessoas depende de elas crerem em Jesus. No mundo mais de 200 milhões de pessoas falam a língua portuguesa, em nove países é língua oficial. E vocês fazem parte. Têm, portanto, o santo privilégio de proclamar a excelsa mensagem onde vivem.

A absoluta necessidade do Natal

O Natal foi, é e será necessário até o fim dos tempos. Deus não nos mostra nem deixa outra opção para escaparmos do Seu rigoroso julgamento, que teria por conseqüência a nossa condenação eterna. Assim, quem despreza ou nem conhece durante a vida terrena o Natal já está indo rumo ao inferno. Mas quem recebe a mensagem divina do Natal tem esperança e tem salvação garantida.

O perfeito planejamento do Natal

Deus preparou o Natal de longa data, desde a queda dos pais da humanidade desconfiando dEle e em imediata conseqüência disso desobecendo-o. Para o magno evento em favor da salvação da humanidade, Deus fez Suas solenes promessas e foi cumprindo-as passo a passo e em absoluta perfeição. Escolheu e encaminhou tempos e lugares, pessoas e governos; ordenou uma longa genealogia de 42 gerações humanas do Seu povo escolhido para no final apresentar no lugar certo, por meio das pessoas certas, nas conjunturas certas o fiel cumprimento de todas as profecias referentes ao excelso evento.

Sim, o Deus verdadeiro é Deus da ordem e perfeição. Pois Ele é o Todo Poderoso, Criador e Mantenedor do Universo, de todo o cosmos. Mas não somente é onipotente. O que decide favoravelmente o nosso destino é: Ele é gracioso com as Suas criaturas caídas em pecado, deseja seriamente salvá-las e providenciou a sua salvação. Sim, Deus é Amor!

O desenvolvimento milenar do Natal

Nas mencionadas 42 gerações da genealogia do Salvador prometido, Deus nos demonstra inconfundivelmente o quanto Ele se compadece das pessoas que Ele criou. Entre os personagens dos quais descendeu o Cristo, o Ungido de Deus, o Salvador prometido, as Escrituras nos apresentam tais pessoas quais somos eu e você: imperfeitas em todos os sentidos. Lemos dos pais da humanidade, por meio dos quais toda a desgraça assolou o mundo; relata-nos a Escritura do procedimento astuto de Isaque contra seu irmão para herdar a bênção; ficamos sabendo do casamento ilícito de Judá com sua nora Tamar; da meretriz Raabe com a qual se casou Salmon (pai de Boaz, o marido de Rute); do grande rei Davi, por cujo nome o Senhor Jesus é chamado: Filho de Davi; aquele Davi que, no auge da fama, do poder e da riqueza, durante o lazer palaciano ficou a cobiçar a esposa de Urias, um dos seus generais, e traiçoeiramente mandou posicioná-lo na frente da batalha para que este ali morresse e ele aparentemente sem culpa pudesse tomar Bate-Seba, a viúva do mesmo, por esposa.

Embora eu e você não tenhamos praticado tais coisas, imanente em cada ser humano, também em mim e você, encontra-se lamentavelmente a inclinação para todas as barbáries possíveis. O coração humano, ensina-nos a Palavra de Deus, é completamente perverso por natureza: pensa e deseja, planeja e pratica toda sorte de males. E Deus condena já o desejo e o pensamento, o projeto de pecado.

Aprendemos do relato desses componentes na genealogia de Jesus que Deus desde o início se compadeceu e se humilhou de tal forma que quis fazer-nos ver com clareza: Ele entrou de fato e de verdade na nossa vida estragada, corrupta, sujeita ao fogo eterno. Ao invés de nos abandonar à absolutamente merecida e justa punição, que seria afastar os desobedientes para sempre da presença do Senhor e Doador da Vida – entrou Ele nesta vida que mais morrer é do que viver, para nos conceder a oportunidade única de resgate.

Sim, Aquele que não conheceu pecado, Jesus, Deus o fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos Justiça de Deus. É a grande troca: Deus assumiu o nosso lugar para nos levar de volta a Ele. Deus se humilhou abaixo de toda humilhação para nos exaltar. Deus tornou-se humano para que nós fôssemos feitos novamente divinos, como Adão e Eva haviam sido no jardim do Éden antes da sua fatal queda ao mentiroso sussurro de satanás, pai da mentira.

O Natal

1 - Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se.

O poderoso imperador quer saber mais exatamente quantos súditos se encontram em seu vasto território e qual soma de tributos poderá obter dos mesmos.

2 - Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria.

Dados históricos seguros foram conservados. O povo judeu remanescente do antigo Israel vivia sob o domínio romano. A glória da casa real de Davi desaparecera oficialmente, despontando apenas em nostálgica memória e esporádica esperança de ressurgimento, alguns desejando a verdadeira redenção do cativeiro do pecado, a grande maioria, porém, a libertação do jugo romano e a conquista de um domínio terreno sempiterno.

3 - Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.

Exatidão de todo o procedimento era imprescindível para fiel cumprimento da ordem imperial.

4 - José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi,

Os judeus guardavam com zelo os registros de suas genealogias. Isso facilitava agora a atuação dos fiscais a serviço de Roma. José, descendente de Davi, homem piedoso, não se opôs aos mandos e desmandos da nação estrangeira dominante. Obedeceu às ordens humanas. É-nos exemplo de como também hoje Deus quer que ajamos diante de situações e circunstâncias temporais nas quais estamos inseridos.

Deus não quer que nos levantemos nem rebelemos contra as ordens deste mundo, contanto que estas não firam os santos mandamentos nem ousem proibir a obediência da fé no Todo Poderoso e Gracioso Senhor, com discipulado, adoração, comunhão, testemunho e serviço. Assim não sendo, mais importa obedecer a Deus do que aos homens. Soframos, todavia, injustiças do mundo por causa da nossa fidelidade ao Senhor, em testemunho da Verdade para a salvação. Pois a Sua vontade é que o Seu Reino se expanda até os confins da terra penetrando nas estruturas mundanas e resgatando das mesmas as pessoas ainda sob o poder do diabo, do mundo perverso, da própria corrupção inata. O Senhor nos enviou para sermos sal da terra e luz do mundo em Seu nome e com Sua autoridade.

Para nós hodiernos já nem mais é possível não perceber o vertiginoso avanço da História de Deus com este mundo tornado perecível devido à primeira e fatal desobediência ocorrida porque o primeiro casal humano deu ouvidos ao inimigo. Multiplica-se grandemente a atuação escancarada e execrável de todo tipo de maldade.

Mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó é fiel, fiel também a todos os Seus filhos os quais Ele está reunindo de todas as nações para o Grande Dia.

5 - a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.

Para o casal a viagem era penosa, uma vez que Maria já estava em avançado estado de gravidez. Porém fortalecidos pela Palavra que ouviram, em separado e juntos, pela anunciação do maior evento de todos os tempos, a saber, o nascimento do Messias, do Cristo, do Ungido, de Jesus, José e Maria vão sem lamentar ao encontro do cumprimento de todas as profecias feitas, desde Adão e Eva, da vinda do Salvador.

6 - Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias,

Chegada era a hora para a descendente de Davi. Maria estava a ver cumprida a mensagem do santo anjo:

“Eis que conceberás e darás à luz um Filho a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; Ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o Seu reinado não terá fim”.

7 - e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

Após José e Maria terem procurado inutilmente lugar em alguma pousada, foram parar no aprisco das ovelhas, onde nasceu o filho primogênito e foi deitado no cocho no qual os animais recebiam sua ração.

A oferta de valor eterno do Natal

8 - Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.

Natural era que os pastores das ovelhas estivessem nas proximidades do redil cuidando à noite dos seus rebanhos. Eles estavam habituados a defender as por si indefesas ovelhas de animais carnívoros e a guardá-las de salteadores.

9 - E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.

Surpreendente e extremamente aterradora foi a aparição do anjo do Senhor. Toda a coragem dos rudes pastores não pôde impedir que ficassem profundamente atemorizados com o que viam.

10 - O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:

Após a primeira surpresa, tão terrível, agora a segunda, não esperada: O anjo lhes fala palavras que lhes devolvem o bom ânimo, e muito mais: encoraja-os a se refazerem, diz-lhes que veio anunciar-lhes a boa mensagem do Senhor, mensagem de grande alegria, não só para eles, mas para todo o povo, a saber:

11 - é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

Acabara de nascer para eles próprios e todo o povo o Salvador. O mensageiro logo também acrescenta quem é este: o Messias, por tantos séculos esperado desde a primeira promessa de Sua vinda. Assumiu em Si mesmo o santo e eterno Deus a natureza humana e tornou-se o Cristo, Jesus, ou seja, aquele que Deus designou e ungiu desde a antiguidade para apresentar à humanidade a Si próprio como libertador, Salvador, Mestre e Senhor; pois o nome Jesus significa traduzido “O Senhor Salva”. Salvação perfeita não pode ser restrita, é imprescindível que seja abrangente, profunda, completa. Deus não faz coisas pela metade. Ele é Deus da ordem em tudo, o que facilmente podemos observar em todos os detalhes da Sua Criação e na Manutenção da mesma, apesar de nós humanos tanto a prejudicarmos e destruirmos.

Deus veio em Cristo para restabelecer a Sua Ordem. Não, porém, refará este mundo que jaz no maligno. Este Ele eliminará. Salvará, sim, do mesmo as pessoas que ouvindo a mensagem da salvação não lhe resistirem, mas aquietarem-se confiantes diante da humilde majestade graciosa e amorosa manifestada em Jesus.

12 - E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.

Surpresas sobre surpresas: em detalhes o anjo expõe aos pastores como poderão ter certeza plena de encontrarem a pessoa da qual ele lhes fala. Pela experiência humana, supor-se-ia dizer ele: Vocês irão ao palácio real e verão que a rainha deu à luz o príncipe. Mas longe disso: indica-lhes o caminho que costumavam trilhar dia e noite e lá achariam o menino, em extrema pobreza, protegido de frio e sujeira com faixas de panos e acamado num cocho das ovelhas.

Assim, em analogia ao evento belemita, Jesus na mangedoura da estrebaria é, como a ração para os animais, o alimento do qual as pessoas, todas carentes, urgentemente necessitam: o Pão da Vida!

13 - E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:

Como se devessem considerar o dito pelo anjo uma grande contradição, este recebe dos céus companhia de incontáveis anjos. “Estamos sonhando? Mas todos de uma só vez e as mesmas coisas? É uma alucinação?” Não, aquela grande multidão de anjos fala a uma só voz o louvor a Deus! É a mais pura e clara realidade! Dissipam-se mais e mais eventuais dúvidas dos pastores.

14 - Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.

O louvor dos anjos glorifica o grande Deus nos altos céus. Contudo, louva-o como Aquele que veio na criança recém-nascida para promover paz na terra entre Deus e as pessoas e entre estas. Afirmam solenemente que o Deus todo Poderoso veio trazer o Seu amor a todos, pois Ele os quer bem. Eis a paz, que o mundo não pode dar!

O acolhimento da oferta do Natal pelas pessoas

15 - E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer.

A mensagem foi recebida, surtiu o efeito que Deus quer: os pastores creram no que o anjo e a multidão celestial proclamaram. Creram e foram ver. Foram ver e foram confirmados e fortalecidos na confiança.

16 - Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura.

Tão grande notícia de acontecimento de tamanha envergadura faz extremamente urgente a verificação. Os pastores, gente de natureza pacata, andando costumeiramente devagar ao lado, à frente ou atrás dos rebanhos, aqui são mais que empolgados: eles têm um ardor dentro de si que os impele a desatar em corrida ao santo lugar. É difícil alguém imaginar a alegria que lhes encheu os corações: Há pouco ainda aterrados e apavorados pela aparição do anjo do Senhor em plena noite, devem ter sentido tão grande temor e tremor que contavam com o fim imediato: agora tudo acabou, Deus veio dar cabo de mim, devo ter provocado a sua santa ira e não há mais recurso, não tenho méritos diante Dele, estou perdido, morto e condenado.

Mas o anjo lhes expõe a boa nova que os reconforta, consola, reanima e encoraja enchendo-os agora de feliz esperança: o mensageiro do Senhor veio contar-lhes que o tempo se cumpriu: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”.

17 - E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino.

Os pastores não somente ouviram e viram e creram, mas também logo a seguir fizeram o que Deus quer que os que nele crêem façam: divulgar o que tem sido dito a respeito deste menino. Quem realmente crê na Palavra de Deus, obedece-lhe. E deseja ardentemente que muitos venham a conhecer o Caminho da Salvação, que ouçam e confiem que no seu respectivo hoje, que Deus lhes prepara, que neste hoje de Deus recebam em seus corações a Boa Mensagem: “É que hoje vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”! E assim sucessivamente – até que o fato estabelecido por Deus em Belém da Judéia há cerca de 2mil anos seja conhecido em todo o mundo para testemunho a todos os povos.

18 - Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores.

Hoje, parece-nos, todo mundo está tão esclarecido que de nada mais é capaz de se admirar. Mas com essa suposição enganamo-nos: Ocorrem fatos que nos levam a refletir e meditar e admirar-nos. Cito alguns exemplos, falando de mim:

Você já passou por grandes aflições da alma, por depressão psíquica, sensação de que nada mais se pode fazer para escapar de um dilema? Já sentiu alguma vez a agonia de angina péctoris? essa dor que deixa você derrotado diante de si próprio; o sentimento é: acabou, é morte certa! Você já foi envolvido ou se envolveu em um acidente de carro em que apenas sobraram ferro velho e você? Já pressentiu de pertinho, pertinho o hálito frio da morte? Já passou por uma cirurgia de grande porte, que requer anestesia geral? Deparou-se com a realidade de não ter recursos para enfrentar o talvez já iminente inevitável fim físico?

Então é bem possível que consiga entender ao menos em traços gerais o que significa ser confrontado com o Deus Vivo, o Todo Poderoso, santo e justo Juiz de vivos e mortos. Oh, terrível acareação! Circunstâncias extremas, situação derradeira do ser humano sobre a face da terra. Nada mais há a salvar nem remediar....

A não ser que o medicamento e a salvação venham exatamente então e de quem menos se esperava: do Senhor sobre vida e morte! Se Ele nos abre a oportunidade, a chance única de remissão e libertação de todos os inimigos, ou seja, do diabo, do mundo corrupto e perdido, de nossa própria inata perversidade, então ainda existe a possibilidade, há esperança. Ainda temos do que nos admirar profunda e intensamente: do celestial milagre de Deus descer dos para nós pecadores altos e inacessíveis céus até nós gracioso e nos oferecer o Seu amor paterno em Seu Filho Jesus. Deus nos quer de volta consigo, já agora e eternamente. Para isto Ele veio. Em Jesus!

Por isso o santo anjo também já dissera a José, futuro dedicado padrasto de nosso Senhor: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; e dará à luz um filho, e chamarás o Seu nome Jesus; porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles”.

O resultado do Natal

19 - Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração.

Maria, mãe de seu próprio Salvador! Pois dissera ela com a verdade confessando e testemunhando ao ouvir a anunciação do nascimento de Jesus: “A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador...”. Oh, insondável mistério da bondade do Altíssimo! Não invocamos Maria, pois morreu e não pode assumir a obra exclusiva de Jesus, a qual foi pagar por nós pecadores e, fundamentado nisto, advogar-nos junto ao Seu Pai. Mas sigamos felizes e bem-aventurados o exemplo de fé e humildade de Maria, guardando como o preciosíssimo tesouro divino todas estas palavras e meditando-as em nossos corações.

20 - Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.

Eles voltaram aos seus rebanhos. Não mudaram de afazeres. Mas no seu ganha-pão mudou-se-lhes radicalmente a visão de vida, o propósito de existência neste mundo: agora a vida lhes foi valorizada por Seu Deus e Salvador. Agora sabiam pela fé que Deus os aceitou como eram, declarando-os justos diante dele e desta maneira livrando-os daquele grande temor.

E isto, agora dito ao nosso endereço, não pode ser silenciado, precisa ser tornado conhecido em toda parte, no campo e na cidade, no país e além de todas as fronteiras, para levar esperança e salvação a todos os povos e nações.

O resultado desejado do Natal é: “Deus nosso Salvador ... deseja que todas as pessoas sejam salvas e venham ao pleno conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e as pessoas, Cristo Jesus, Homem, o qual a Si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos”. Os tempos são oportunos. Você confia em Jesus, nascido em Belém, o Filho de Deus e de Maria? Pois faça o que Ele diz e anuncie esta mensagem, grande, perfeita, absolutamente necessária em todos os tempos. Pois todo aquele que não a ouvir e não crer em Jesus será condenado; nisto nem sombra de dúvida pode haver. Mas todo aquele que ouvir e crer em Jesus será salvo e tem desde já a vida eterna.

Diante desta magna oferta única de salvação eterna há quem se sinta muito seguro não carecendo de ajuda de Deus e há quem se sinta tão deplorável que não acredita poder ter Deus ainda amor a ele para salvá-lo. Ambos a Palavra de Deus admoesta em tom de urgência a endireitar o caminho do Senhor, isto é: seja humilde o soberbo; tenha bom ânimo o abatido. Para ambos vale a oferta da salvação. Somente não a tem quem não confia no Senhor.

A consumação do Natal será na Plenitude do Reino celestial com Deus e todos os salvos e os santos anjos. Aguardemos firmes e esperançosos, crentes e obedientes até que o Senhor nos chame.

Amém.

Adolpho Schimidt
Brasília – DF – Brasil
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
amtlich@mail.com
www.ielb.org.br

 


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