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ISSN 2195-3171





Göttinger Predigten im Internet hg. von U. Nembach

12º Domingo após Pentecostes, 03.08.2008

Predigt zu Mateus 14:22-33, verfasst von Horst R. Kuchenbecker

Confiar em Cristo sempre

Em nosso texto temos uma palavra de Jesus que chama atenção: Homens de pequena fé. O tema nos toca de perto porque, mesmo dizendo por vezes: Eu tenho fé! Conhecemos nossa fraqueza de fé e dizemos: Quem me dera poder crer e ter mais fé! Mas, por que Jesus disse a seus discípulos: Homens de pequena fé? Por quê?

Porque quando os discípulos de Jesus se encontraram em meio à grande tribulação em alto mar, em angústias de morte, eles duvidaram do amor e do poder de Jesus. Eles mesmos após a multiplicação dos pães não tinham reconhecido que Jesus é o Filho de Deus. Por isso duvidaram de que Jesus tivesse conhecimento de sua necessidade, que os estivesse guiando bem e seria capaz de socorrê-los. Só após este milagre ouvimos sua confissão: Verdadeiramente és Filho de Deus.    

Quantas vezes isto já aconteceu conosco? Por isso, por este evangelho, Jesus quer fortalecer nossa fé e animar-nos a confiar plenamente nele, pois ele é verdadeiramente o Filho de Deus, nos ama e tem todo o poder para nos socorrer. Isto nos leva ao tema:

Confiar em Cristo em todos os momentos, mesmo na maior angústia: 1) Jesus conduziu propositadamente seus discípulos para dentro da angústia, para despertá-los da incredulidade. 2) Na angústia ele está ao lado dos seus. 3) Ele os atrai a si. 4) Ele os conduz para fora da angústia.

1. Jesus conduz seus discípulos propositadamente para dentro da angústia

Após a multiplicação dos pães a multidão entusiasmada cercou Jesus e queriam fazer dele seu rei. Seria maravilhoso ter um rei assim que curasse todos seus enfermos e lhes desse pão em abundância.

Apesar de terem estado aos pés de Jesus um dia inteiro ouvindo seus ensinos, não entrou no coração deles a razão pela qual Jesus estava ali: conduzir ao arrependimento e à fé. Eles tinham pouco interesse na salvação e vida eterna. O que os interessava era o aqui e agora, o bem estar terreno. É isto que as pessoas procuram ainda hoje na religião. Daí o sucesso das religiões milagreiras.

Cercado por esta multidão entusiasmada Jesus empurrou seus discípulos para o barco, para que eles fossem, mesmo ao cair da noite, para a outra margem. Este entusiasmo da multidão era perigoso para a fé dos próprios discípulos. Que tendo visto tão grande milagre, estava também como que cegados, não percebendo o que havia acontecido.

Eles embarcaram e seguiram felizes. Mas, quando estavam em alto mar, já passado da meia noite, levantou-se uma grande tempestade. O vento açoitava o barco. As ondas pareciam querer engoli-los. Mesmo sendo eles marinheiros experimentados, temeram por suas vidas. Ficaram apavorados. Lutaram desesperadamente, mas em vão. O vento crescia a cada minuto que passava. Eles já viam a morte diante de seus olhos. Por que Jesus os mandou pelo mar? Onde estava Jesus? Por quê?

Uma pergunta fatigante. Assim perguntou também José no Egito: Por que Deus permitiu que meus irmãos me vendessem como escravo? E depois na prisão: Será que Deus me abandou. Por quê?  Quantas vezes nós nos encontramos em situação idêntica! Nós nos encontramos em grande angústia. Clamamos a Deus. Mas nada. A situação piora a cada minuto. Desesperamos.

E no momento da dor, nossa consciência desperta e começa a nos acusa de pecados. Surgem outras perguntas mais angustiantes: Deus me abandonou. Deus não me ama mais. Pequei de mais. Fui ingrato, etc. Como é difícil nestes momentos apegar-se firmemente ao evangelho, à graça de Deus, lembrar o seu amor e confiar.

2. Na angústia ele está ao lado

Quando a necessidade chegou ao auge, com isto também o desespero dos discípulos, eis Jesus, caminhando de sobre as ondas do mar, vindo ao encontro deles. Quem não se lembra dos quadros da escola dominical: Jesus caminhando sobre as ondas do mar, estendendo a sua mão a Pedro, que afundava? Os discípulos não o reconheceram logo. Pelo contrário, ao verem Jesus se assustaram mais ainda, pensando ser um fantasma.

Que coisa terrível o medo! Você conhece tal situação? No medo a gente se assusta com o menor movimento ou barulho, mesmo com o ruído de uma folha no vento e mesmo diante de coisas boas. Então Jesus lhes disse: Sou eu, não temais! Eles o reconheceram, porque Jesus deu-se a conhecer a eles. Então paz, alegria e confiança voltaram aos seus corações.

Em meio à grandes aflições de seus discípulos Jesus esta lá, ao lado dos seus, com seu amor, com sua ajuda. Isto ainda hoje é assim. Você pode estar plenamente certo disto. Vamos lembrar algumas de suas promessas e é bom gravá-las fundo no coração: Eu é que sei que pensamentos eu tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejai (Jeremias 29.11 RA). E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século (Mateus 28.20 RA). Estas coisas eu vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João 16.33 RA). Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás (Salmos 50.15 RA). Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir (Isaías 59.1 RA). Então, na sua angústia, clamaram ao SENHOR, e ele os livrou das suas tribulações (Salmos 107.13 RA). Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação (Salmos 68.19 RA). Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé! (Marcos 9.24 RA).

3. Na aflição ele nos atrai a si

Quando o apóstolo Pedro reconheceu ser Jesus que vinha sobre as ondas do mar, ele pediu para ir ao encontra dele. Esta é a razão das tribulações. Nas tribulações e/ou pelas tribulações Jesus nos atrai a si. Nos dias bons corremos grande risco de nos apegar às coisas terrenas e nos afastar de Jesus. Então é hora, como diziam nossos pais, de Jesus nos mandar para o alto mar a fim de desviar nossos olhos das coisas materiais e nos dirigir para Jesus.

Pedro saiu do barco e caminhou sobre as ondas do mar. Mas vendo o furor das ondas, teve medo e, afundando, gritou: Salva-me, Senhor! Jesus estendeu sua mão a Pedro e o tirou do perigo. Assim é nossa fé. O profeta Jeremias escreve: Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? (Jeremias 17.9 RA).

Por vezes somos tão corajosos e logo passamos a confiar novamente em nossas forças. Então naufragamos. E ao naufragar desesperamos. Ai de nós se dependesse tudo de nós. É assim que Jesus nos afirma na fé, nos educa para a vida eterna, para lhe sermos fiéis até ao fim.

3. Ele nos tira da aflição

Jesus entrou no barco, assim ele quer estar em nosso coração, em nossa vida, em nosso lar. Então fez-se grande bonança, isto é, temos paz e alegria. Ele nos ajuda a carregar a cruz, o fardo e o peso.

E finalmente nos ajuda a passar pela última tribulação da vida, o momento da morte que nos assusta, mas também ali ele estará ao nosso lado e diz: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu (Isaías 43:1 RA). E sentiremos novamente grande bonança e depois a bonança eterna.

Que estas palavras nos firmem na fé de ser Jesus o Filho de Deus, nosso único e suficiente Salvador que está ao lado dos seus para conduzi-los com segurança através do revoltoso mar desta vida ao porto eterno, onde há bonança eterna para seus fiéis.

                                                                                          Amém.

 

 

 

 

 

  

        



Horst R. Kuchenbecker
São Leopoldo, RS ? Brasil
E-Mail: : horstrk@cpovo.net

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