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ISSN 2195-3171





Göttinger Predigten im Internet hg. von U. Nembach

10º Domingo após Pentecostes, 01.08.2010

Predigt zu Lucas 12:13-21, verfasst von Astor Albrecht

 

Prezada comunidade!

Para uma vida cristã saudável e abençoada, é indispensável que tenhamos uma atitude de gratidão. Que reconheçamos as bênçãos de nosso Pai celeste. O apóstolo Paulo recomenda aos cristãos "em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1Ts 5.18). Infelizmente, muitos não vivem dessa forma. Não há gratidão e nem lo uvor pelas bênçãos recebidas e, com isso, também não fazem uso do que Deus lhes dá para ajudar a vida de outras pessoas. Pessoa assim Jesus chama de "louca"! Quero convidá-los para juntos aprendermos das Escrituras e sermos edificad os na vida cristã.

O as sunto nos é apresentado de forma séria. Tudo começa com uma disputa entre dois irmãos. Problemas de herança. Quem não conhece histórias semelhantes nos dias de hoje? Quantos relacionamentos familiares já não foram rompidos por questões que envolviam herança, bens e dinheiro? Pois bem, os dois irmãos trazem o assunto até Jesus. Em tais situações era comum ouvir o conselho de um rabino, de um mestre da lei. Como os dois irmãos não se entendiam e a disputa pela herança ficava mais forte, decidiram que Jesus deveria fazer a divisão da herança. Mas os dois irmãos ouvem de Jesus uma resposta que eles não esperavam. Jesus chama a atenção para algo que eles ainda não estavam percebendo: "tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza 8221; (v.15). Jesus diz para eles e também para nós que precisamos ter cuidado e nos guardar do apego sórdido ao dinheiro. As palavras de Jesus denotam uma atitude de ação positiva para repelir um inimigo. É como se fosse uma luta de boxe, e diante do adversário, a avareza, precisamos estar de guarda. Se este inimigo invadir e encontrar lugar em nossa vida, então a vida cristã estará comprometida. Poderá ir à lona!

Com o propósito de esclarecer ainda mais o perigo deste inimigo, a avareza, Jesus conta uma história. Fala de um homem rico que fez nos seus campos uma imensa colheita. Diante de toda riqueza, ele decide aumentar os celeiros e aproveitar a vida com toda fartura que a riqueza lhe pode dar. Mas tal propósito este homem não iria conseguir realizar, pois sua alma, sua vida, seria naquela noite pedida por Deus. E neste momento, qual o valor da sua riqueza? De que lhe servirá agora? Não teria ele vivido seus dias de forma errada? Não teria ele se enganado ao esquecer-se de viver seus dias com gratidão diante de Deus? Não esqueceu ele que a vida, o presente maior, é uma dádiva de Deus e que ele deseja que seus filhos sejam uma bênção para a vida de seu próximo?

Querida comunidade, estas são perguntas que a história de Jesus colocou na vida daqueles dois irmãos. Ele quer que estas perguntas ecoem também em nossa vida e nos ajudem a viver de acordo com a vontade do Pai. Se necessário, corrijam nossos caminhos e atitudes. Com estas palavras e na sequência do texto, os versículos 22-31, Jesus não está dizendo que não trabalhemos ou que não façamos planos. Deus nos dá força e sabedoria para procurarmos melhorar a nossa vida. E devemos ser agradecidos quando o conseguimos. Jesus também não diz que os bens sejam algo mau em si. Se fosse, não poderíamos trazê-los até o altar e consagrá-los para o uso na Igreja e na missão de Deus. Então porque Jesus nos ensina a termos uma atitude de cuidado diante da avareza? Nosso Salvador ensina que os bens não podem ser o centro da vida de uma pessoa. Jesus mesmo não fica falando a respeito dos bens, mas sim da postura da pessoa diante deles: como ela via e vivia com seus bens, o que eles significavam para sua vida. Enfim, o Senhor fala para cuidarmos do que está no centro de nosso coração, de nossa vida. No Antigo Testamento já somos exortados: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração; porque dele procedem as fontes da vida" (Provérbios 4.23).

Ao não guardar o seu coração este homem foi chamado de louco. Louco, pois sua vida farta de bens não beneficiou a ninguém mais. Sua vida não fez diferença para os outros. Que situação triste! Assim é com todo aquele que se agarra com toda força aos bens: acabará sozinho! Isso nós percebemos nas repetições de "meu" e "minha" que aparecem na fala deste homem. Ele não tinha ninguém em vista, nenhuma pessoa e nem mesmo a Deus, somente via a si mesmo. Este homem é chamado de louco, pois a vida de uma pessoa é coisa incerta na melhor das hipóteses. Ninguém tem a certeza de que poderá viver o número de anos que gostaria. Este homem pensava que o futuro estava sob seu controle. Que engano!

O Senhor Jesus olhou para a vida daqueles dois irmãos e assim lhes falou profundo no coração. Quando se fala a respeito da vida, Jesus quer falar com força com cada um de nós. Por isso, tão especial são as palavras no versículo 21: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus". Jesus deixa claro que os bens não são maus em si, mas quando entram no coração e dominam todos os sonhos, as expectativas, as forças e capacidades de uma pessoa, então elas vãoo acabar esfriando o amor, a fé e a esperança. E sem elas, não existe vida cristã. Nesta palavra, Jesus nos ensina que há algo sim que nós devemos procurar, a saber, sermos cada vez mais ricos e prósperos em nossa vida com Deus! É nosso coração que precisa criar raízes mais fortes e profundas no amor, na confiança e no temor a Deus, como aprendemos na explicaçao do primeiro mandamento. Se nossas raízes estiverem em Deus, então permaneceremos para sempre. Caso contrário, se as nossas raízes estiverem arraigadas no mundo e tão somente dele tudo esperarmos, então nossa vida será vazia como a daquele homem.

Com estas palavras, Jesus deixou para aqueles dois irmãos a decisão de como continuariam e viver os seus dias: brigando pela herança ou ver Deus como doador de toda boa dádiva, ser-lhe agradecido e assim encontrar um jeito novo e melhor para viver e acertar sua questão. Gratidão, louvor e adoração são respostas de uma vida que é rica em Deus. Louvemos a Deus por quem ele é e por tudo o que tem feito e fará por nós, em nós e através de nós. Sejamos agradecidos, e nossa vida será aberta e proporcionará bênção para nossa família, nossa Igreja e nosso próximo. Quero ilustrar isso com uma pequena história!

Certa mulher mui pobre fez por enviar seu filho à Universidade. Quando estava para graduar-se, o moço escreve uma carta à mãe pedindo-lhe que fosse assistir à formatura. A mãe, porém, disse-lhe que não podia ir, porque tinha um só vestido e bastante velho. O filho lhe assegurou que quanto ao vestido velho não se importava. O que queria é que ela estivesse presente. Por fim a senhora fez a viagem. No dia da entrega dos diplomas, o jovem entrou no salão nobre com sua mãe e a colocou num dos melhores assentos. Muito ela se surpreendeu quando soube que seu filho era o melhor aluno de sua turma; e quando recebeu o prêmio, desceu do palco e, à frente do público, beijou a mãe e disse-lhe: - Toma, mamãe, este prêmio é seu. Se não tivesse sido para você, eu jamais o teria recebido".

Querida comunidade, tudo o que temos e somos tem sua origem na bondosa mão de nosso Pai. E Jesus hoje nos diz que não devemos nos esquecer disso, mas ser-lhe agradecidos. Reconhecer seu favor. Assim estaremos livres para usar o que Deus nos deu para abençoar a vida de outros. Aí jamais seremos loucos, mas sim bem-aventurados. Seja assim em tua vida. O Senhor nisto nos ajude.

Amém.



P. Astor Albrecht
Indaiatuba/SP/Brasil
E-Mail: astor.alb@ibest.com.br

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