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ISSN 2195-3171





Göttinger Predigten im Internet hg. von U. Nembach

Dia da Ascensão , 02.06.2011

Predigt zu Lucas 24:44-53, verfasst von H. Hartmut W. Hachtmann

 

Querida Comunidade!

Certamente todos já assistimos alguma vez um grande acontecimento, que de alguma forma mexeu com o povo. Por exemplo, quando nossa seleção conquistou o penta campeonato mundial de futebol. Nosso País praticamente parou. Todas as emissoras de rádio e TV estavam focadas na mesma notícia: o Brasil é Penta Campeão do mundo! Em muitos lugares ocorreram grandes festejos e passeatas, ouviram-se rojões, buzinas e gritos emocionados de alegria.

Expressar alegria através de muito júbilo, festejar com grande entusiasmo, celebrar juntamente com pessoas amigas e conhecidas, ou mesmo como uma cidade ou uma nação, não são acontecimentos somente do nosso tempo. Não! Desde que o ser humano existe, os mais diferentes acontecimentos deram motivo a festejos e júbilos. O Salmo 47, sugerido como leitura para este dia, inicia com a conclamação: "Batei palmas, todos os povos; celebrai a Deus com vozes de júbilo". Na seqüencia o Salmo revela os motivos sublimes deste júbilo festivo, enaltecendo a Deus como o SENHOR Altíssimo, o Deus tremendo, que venceu os poderes opostos e demonstrou ser o único Deus de toda a terra, e o rei enaltecido gloriosamente.

Do dia de hoje, querida comunidade, poderíamos dizer: "Este é o dia que o SENHOR fez. Regozijemo-nos nele!" Sei que em nosso país vivemos hoje praticamente uma quinta-feira normal, somente uma minoria lembrou o acontecimento que celebramos neste culto. Os negócios funcionaram normalmente, o corre-corre nas cidades não parou. E nós, sim, nós viemos celebrar nosso culto, juntamente com muitos outros cristãos, espalhados pelos quatro cantos do mundo, porque queremos expressar nossa alegria e gratidão, nossa fé e esperança na mensagem que o Dia da Ascensão de nosso Senhor nos transmite.

Lembrando a cena da Ascensão, relatada no Evangelho de Lucas, notamos que a mesma aconteceu de uma maneira muito simples. A Bíblia relata que Jesus Cristo foi com seus discípulos até o Monte das Oliveiras, entre Jerusalém e Betânia, despediu-se dos mesmos com palavras de exortação, de conforto e envio, e ainda concedeu-lhes uma bênção especial. Então aconteceu o fato tão significativo deste dia: "Enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. E os discípulos o adoraram, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus." Certamente estavam ali, esperando pelo cumprimento da promessa dada por Jesus, no versículo 49: "Eis que envio sobre vós a promessa de meu Pai; e sereis revestidos de poder." Jesus, o vitorioso do Gólgota e do sepulcro, deixou os discípulos visivelmente, sem grande festa ou o júbilo da multidão, que em outras ocasiões o procurava e seguia. Imaginamos que no céu certamente irrompeu um júbilo, um canto alegre e festivo, quando Cristo "assentou-se à direita de Deus Pai, Todo-Poderoso."

Neste dia provavelmente nós formulamos a pergunta: Qual o significado da Ascensão de Cristo para nós? Pois Sua vinda aconteceu no Natal. A Sexta Feira Santa nos falou de Sua morte em nosso favor e o domingo da Páscoa nos contagiou com a alegria da mensagem de Sua ressurreição. Será que faltava algo mais? Será que Deus ainda tinha que acrescentar algo à obra de salvação operada pelo Seu Filho?

Para ele mesmo, Jesus Cristo, a Ascensão significou o cumprimento de tudo que estava anunciado no plano de salvação que Ele, como enviado do Deus Trino, cumpriria. Da pior humilhação, desde a Sua vinda até a cruz e o túmulo, a ressurreição o resgatou e selou Sua vitória. E agora a ascensão. O fato de Ele ser "elevado ao céu" e retornar como vitorioso e poderoso Salvador, de onde havia vindo, mostra que Seu sacrifício culminou com a aprovação total do Pai. Por isso confessamos em cada culto: "subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai, Todo-Poderoso, de onde virá para julgar os vivos e os mortos." Jesus obteve a vitória total sobre os poderes inimigos que precisavam ser derrotados.

O autor da carta aos Hebreus (10,12-13) explica isto muito bem, dizendo: "Jesus, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés." Cristo não é alguém que, como quaisquer outros reverenciados em diversas religiões, iniciou um movimento, operou grandes obras, pronunciou belas e sábias palavras e depois foi sepultado, deixando apenas sua sepultura como lugar de peregrinação. Não, Ele é o sacrifício de Deus pelos pecados da humanidade, o Ressurreto e Enaltecido Senhor dos senhores e Rei dos reis. A Ele, pois, pertencem "o reino e o poder e a glória para sempre", como concluímos a oração do Senhor - o Pai Nosso. Por isso certamente houve festa, alegria e júbilo no céu quando Ele retornou no dia de Sua Ascensão, assim como há "júbilo no céu por um pecador que se arrepende." (Lucas 15,7)

E nós, querida comunidade? Nós celebramos e queremos também jubilar pela Ascensão de Cristo. A partir deste acontecimento o Cristo-Senhor, Rei e Salvador, está conosco e nos diz: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28,18+20) Em nossas alegrias e vitórias, nossas angústias e derrotas, nossas enfermidades ou mesmo diante do poder da morte, o Cristo eterno está presente e nos anuncia: "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. Porque eu vivo, vós também vivereis." (João 14,1-3+19)

Jubilemos, pois, regozijemo-nos e glorifiquemos o Seu nome! Cristo vive, está assentado à direita do Pai, é Aquele a quem foi dado todo o poder no céu e na terra e ao mesmo tempo está conosco através do Seu Santo Espírito. Ele é a nossa esperança para uma nova vida com todos os que lhe foram fiéis.

Para concluir, observemos também a grande incumbência que Cristo, sendo elevado ao céu, dirige aos Seus seguidores: "vós sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." (Atos 1,8) Façamos desta missão a nossa paixão, iniciando em nossa família e vizinhança, passando pela nossa Comunidade e diante de todas as pessoas com as quais convivemos no nosso dia-a-dia. Graças a Deus pelo Dia da Ascensão de nosso Senhor! A partir dela o apóstolo Paulo deseja, que "a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." (Fp. 4,7) Amém



Pastor H. Hartmut W. Hachtmann
São Paulo, Brasilien
E-Mail: adhacht@ig.com.br

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