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ISSN 2195-3171





Göttinger Predigten im Internet hg. von U. Nembach

8º Domingo Após Pentecostes, 07.08.2011

Predigt zu Mateus 14:22-33, verfasst von Isabel Toiller

 

Oração do Púlpito: Deus, nosso Senhor, envia o teu poder através do teu Santo Espírito, a fim de abrir meu coração e minha boca para profetizar a tua Palavra. Abre, Senhor, ouvidos e corações para que sejam qual terra fértil, onde tua Palavra possa frutificar. Em nome de Jesus. Amém.

Saudação: Que a graça do Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês, hoje e sempre. Amém.

Prezada comunidade!

Jesus anda sobre as águas - um milagre! Os discípulos o adoram e o reconhecem como Filho de Deus. Antes disto, porém, estão sozinhos em um barco no meio do lago, diante de uma tempestade. Quanto medo! Quanta angústia! A tempestade é uma força estranha que nos assusta. Os discípulos estão assustados e amedrontados - sentem a sua fragilidade e sua exposição em meio ao perigo. O medo é tanto que pensam estar vendo um fantasma. O fantasma é Jesus andando sobre as águas.

Nós também nos assustaríamos se vissemos alguém andando sobre as águas. Isto não é algo comum. Ou melhor, andar sobre as águas é algo impossível. A verdade é que nadar ou boiar já é um grande feito. Não afundar é algo de bom tamanho!

( Nesse momento sugerem-se algumas perguntas para um breve diálogo com a comunidade)

* Quem aqui sabe nadar?

* Quem não sabe nadar?

* Quem tem medo de água?

A água por si só pode ser assustadora, causadora de medo ou até pânico. Existem pessoas que não permitem que a água passe da altura dos joelhos ou da cintura. Algumas se sentem sufocadas, outras desequilibradas, enfim, vulneráveis.

Acontecem também situações em que a pessoa está aprendendo a nadar ou boiar, e quando ela está flutuando na água, alguém lhe diz: "Oh, você já está nadando sozinha!" Geralmente ao ouvir isso a pessoa se assusta, e na maioria vezes, começa a se bater e afunda.

Pois bem, Jesus veio andando sobre as águas e disse aos discípulos: "Sou eu..." A situação era de medo e Jesus trouxe coragem.

Pedro então disse: "Se é o Senhor diga que eu vá andando em cima da água até onde o Senhor está." Jesus disse: "Venha!" E Pedro andou. Mas quando sentiu o vento começou a afundar e a pedir socorro. Jesus lhe estendeu a mão e lhe disse: "Pequena a sua fé! Por que você duvidou?"

Pedro duvidou que pudesse andar em cima da água e encontrar Jesus. - Será que nós também não duvidaríamos? - Será que nós teríamos a coragem de Pedro? - Começaríamos a andar? - Quantas vezes nós duvidamos de poder atender ao chamado de Jesus?

Martim Lutero chegou a dizer que a dúvida e a fé são faces de uma mesma moeda. Quem tem fé duvida e quem duvida tem fé. Só se pode duvidar de algo que em algum momento já se acreditou.

Pedro, discípulo de pequena fé! É verdade que falhou muitas vezes: quis ter lugar de destaque no grupo; negou a Jesus; afundou nas águas. Pedro é uma figura extremamente humana. Em sua vida há momentos de pequena fé e outros de uma fé grandiosa. Um dos momentos de destaque foi quando reconhece e confessa Jesus como o Cristo, Filho do Deus vivo. Mesmo depois da ascensão de Jesus continua a propagar o Evangelho com entusiasmo. Será assim acontece também conosco? Temos momentos de pequena fé e outros de fé grandiosa? Provavelmente sim. A verdade é que não podemos medir a nossa própria fé muito menos medir a fé de outras pessoas. A fé não pode ser medida.

Jesus nos chama, e em meio aos nossos medos buscamos segui-lo. Por vezes sentimos o vento ou nos assustamos com alguma tempestade da vida e então afundamos. Começamos a andar em sua direção, mas no caminho, muitas vezes, falhamos. Iniciar a caminhada não é tão difícil, mas continuar no caminho - persistir no chamado, isto é muito mais difícil. Esta dificuldade de permanecer no chamado de Cristo se dá devido à nossa condição humana. É humano sentir medo, vacilar, cair, errar, afundar...

Não é assim que muitas vezes nos sentimos afundado e precisamos da mão de Jesus para emergir?

Muitas vezes nos enchemos de coragem e vamos na direção de Nosso Senhor. O vento do mundo, porém, nos assusta, nos lembra onde estamos, lembra a nossa condição, a nossa fragilidade e a nossa exposição. E quanto mais medo tivermos, mais afundamos. Certo é que Jesus nos estende a mão quando gritamos por socorro. Jesus Nosso Salvador nos ergue, nos exorta, e nos questiona. E sempre de novo nos acolhe. Jesus nos dá a sua mão e a possibilidade de recomeçar em seu chamado. Em Jesus nossa fé cresce e percebemos que a tempestade passa. Porque Ele está conosco podemos segui-lo sem medo de ser feliz.

Que Cristo com o seu chamado nos encoraje e com a sua mão nos fortaleça para o vencer o medo e ser feliz.

 Amém.
 



Pa. Isabel Toiller
Porto Alegre, RS, Brasil
E-Mail: isabeleleandro@yahoo.com.br

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