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ISSN 2195-3171





Göttinger Predigten im Internet hg. von U. Nembach

15º Domingo após Pentecostes, 21.09.2014

Predigt zu Mateus 20:1-16, verfasst von Walter Schenkel

 

O reino dos céus é como! Várias vezes Jesus inicia as suas parábolas dessa forma. Comparando o Reino de Deus com algo palpável talvez a humanidade entenda.

Jesus fala de um agricultor que vai até a praça e busca trabalhadores pagando um salário justo em diferentes horários: 6 e 9 da manhã, meio-dia, 3 e 5 horas da tarde.

Quando chega o final do expediente, há uma discussão entre o dono da terra e os primeiros contratados, não porque o dono não pagou o combinado, mas porque ele pagou o mesmo valor a todos.

Dessa parábola nós podemos tirar algumas lições:

1- No Reino de Deus, quem chegou agora tem os mesmos direitos que aquele que chegou na primeira hora.

Nas nossas relações trabalhistas não é assim que funciona. Quanto mais tempo o funcionário tem de casa, mais privilégios ou, melhor é o salário dele. Dificilmente um empresário vai pagar o mês cheio para quem chegou na metade do mês, que dirá para aquele funcionário que chegou no final. Aos nossos olhos isso não é justo.

No entanto, o que é mais justo: você receber de acordo com o que você produziu, ou receber o suficiente para viver? Aquele que foi contratado às 5 da tarde precisava sustentar a família tanto quanto àquele que foi contratado às 6 da manhã.

2- No Reino de Deus quem decide o que e quanto é justo é o próprio Deus.

A discussão se deu porque os primeiros tinham acordado um valor, mas quando viram que os últimos tinham recebido o mesmo, esperavam uma compensação que não veio.

Novamente a visão do nosso reino e do Reino de Deus é bem diferente. Enquanto nós temos que lutar por nós mesmos no nosso reino, no Reino de Deus, o próprio Deus faz isso por nós agindo com justiça.

O comunismo não funcionou porque sempre tem aquele esperto que deixa que o outro faça a sua parte. Quando todos perceberam que poucos faziam, esses poucos também deixaram de fazer e assim o sistema foi à pique.

No reino de Deus, a dependência não está em nós, mas naquele que nos chama para a vinha. Ele é quem nos torna iguais e não o resultado do nosso esforço.

3- Como é bom chegar na primeira hora!

Aqueles que reclamaram receber o mesmo valor do que aqueles que chegaram por último desconsideraram a tranqüilidade e a certeza de saber que tinham o que levar para casa no final do dia.

Esses já sabiam que iriam receber, mas aqueles que continuavam na praça permaneciam preocupados com o futuro que teriam. Seriam eles também contratados?

Essa é mais uma lição dessa parábola. Como é bom estar com Cristo desde muito tempo, isso não nos dá mais direitos, mas nos dá uma paz incomparável de saber que o nosso pagamento é a própria salvação e a presença do Espírito Santo em nós, nos consolando e acompanhando.

Enquanto que outros só vão receber isso no fim da vida, assim como o ladrão que estava na cruz. Ele recebeu a mesma salvação do que aqueles que seguiram a Cristo, mas a que preço foi isso?

Outra lição que Jesus nos deixa é que Deus não desiste de nós, ele insiste até o último momento, por isso não devemos deixar a vida passar para somente na última hora ir para a vinha.

Quando ouvir a voz dele, vá o mais rápido e usufrua da segurança que ele dá. Amém

 



P. Walter Schenkel
Curitiba-PR
E-Mail: wschenkel@gmail.com

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