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ISSN 2195-3171





Göttinger Predigten im Internet hg. von U. Nembach

15º Domingo após Pentecostes, 21.09.2014

A NOSSA SALVAÇÃO DEPENDE EXCLUSIVAMENTE DA GRAÇA DE DEUS.
Predigt zu Mateus 20:1-16, verfasst von Aldo Julio Zilki

 

Meus estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus, nosso Salvador! A nossa sincera petição é que a "Graça de nosso senhor Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e a companhia do Espírito Santo estejam com vocês hoje e sempre". Assim possamos compreender o propósito divino para com nossas vidas através de nosso texto de hoje (Mt 10.1-16) Nele jamais esqueçamos a lição do evangelho: a graça divina que faz dos últimos primeiros. Só a graça.

A retribuição sobrenatural que supera em "cem vezes" (19.29).  O serviço feito pelo ser humano só pode brotar da infinita generosidade divina que se deixa guiar por sua livre vontade soberana e não pela mesquinhez humana.

Nos operários da 1ª hora vemos os judeus chamados em primeiro lugar. Com eles Deus "fez um acordo" de recompensá-los em pagar pela observância da Lei. Em último lugar são chamados os gentios sem acordo ou pacto. A recompensa divina não reconhece posições de privilégio para os "primeiros". No entanto, por causa da inveja deles, a recompensa é dada, em primeiro lugar aos "últimos", os gentios.

         Aqui é descrito o critério que vale diante de Deus para se herdar o reino dos céus. Isso está claro no v. 16. É somente a graça divina que faz dos últimos primeiros. Nós lemos em Ef 2.8,9: "Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la."

         O galardão de graça não é prêmio de merecimento.  Ambos não se conciliam. Por isso, quando confiamos em méritos desprezamos ou minimizamos a graça. Não existe conciliação entre ambos.  A salvação no Reino dos céus não decorre de uma herança racial, conforme se pensava entre os israelitas. 

Portanto, critérios humanos baseados na idéia de méritos acumulados não valem diante de Deus. Ele pode inverter aquelas situações que aos olhos da razão humana seriam as melhores e mais dignas, enquanto, para a mesma lógica humana as de Deus parecem loucura. Diante da aparente loucura de Deus, a sabedoria humana se torna fútil, vã, sem fundamento.  E ao ser humano não lhe é dado discernir os pensamentos de Deus.  Deve, somente, confiar nele.

Em Mateus 19.16 Jesus é questionado: "Mestre, que farei eu de bom para alcançar a vida eterna?" Jesus cita outros textos em forma de comparação deixando claro como alcançaremos a vida eterna.

           A parábola tem uma forma harmoniosa, porém no contexto na qual aparece muitas coisas se aclaram pelo entendimento da fé.

         O texto nos faz refletir no que diz respeito a inveja, nos dias de hoje é comum pessoas terem inveja dos bens materiais do próximo. A expressão "os maus olhos" era comum dos judeus para descrever espírito invejoso e egoísta. A atitude de inveja destrói relacionamentos e impede a constituição de relacionamentos novos significativos e duradouros. 

Precisamos reconhecer que esse sentimento amarga a vida porque seguidamente somos tomados por ele.  Ou ninguém de nós sentiu uma pontinha de inveja do sucesso dos outros?  Se isso não for contido, poderá nos levar a atitudes que prejudicam a nós mesmos, aos outros e nos afastam de Deus. 

         Deus não recompensa as pessoas pelas obras do mundo, mas sim pela fé que dará frutos. Onde vidas são santificadas na vivência de uma bondade irrestrita, desvinculada de cálculo e merecimento acontece vida plena. Ali está presente o reino de Deus.

         Quem de coração crê no seu Salvador e lhe segue em seus caminhos ouvindo a sua voz, confiando em suas promessas, testemunhando o seu nome, este jamais se sentirá abandonado ou decepcionado.

         Mesmo sofrendo por causa da fé, ou renunciando os prazeres desta vida, se o cristão perder nos domínios da carne, há de receber nos domínios do Espírito. 

Os pensamentos graciosos de Deus revelam que ele é tão bom para todos nós, que resolveu não perder nenhum, mas salvar a todos.  Isso Jesus mostra na reação dos descontentes que reclamaram: "E lhes deste tanto quanto a nós".

 O modo de agir de Deus, que se reflete na doutrina, na pessoa e na conduta de Cristo. Deus é tão bom para nós que ele diz: Eu - "Quero dar". Dar por graça, é vontade salvadora de Deus em Cristo. Ele quis nos dar, então enviou o seu próprio Filho ao mundo para pagar por nossos pecados (Jo 3.16; 1Pe 1.18-19; Hb 9.26-2; 1Jo 2.2).

A mesquinhez humana pode pôr tudo a perder, porque a pessoa deixa de perceber (e crer) que Deus dá livremente, por graça, para todos os que crêem, aquilo que ele já fez por todos na cruz de Cristo!

          Deus é tão bom para mim, que me presenteou um novo dia para me chamar ao arrependimento, para me atrair para si mesmo pelo Evangelho, para me oferecer e dar o que de melhor e mais rico ele tem para mim - o seu perdão (Is 55).  Deus é "rico em perdoar", diz o profeta Isaías.  Por isso, convida a todos para que venham fazer parte da sua vinha, onde podem experimentar da sua bondade e receber sempre, em igual medida o perdão, a paz, a vida plena em nome de Jesus. 

 Todos aqueles que trabalharam na vinha foram chamados, atraídos para ela.  Eles receberam o convite do dono da vinha. Nada fizeram para merecer.  O dono foi em busca deles, desde os primeiros, até os últimos.

Todos aqueles que estão no reino da graça de Deus, entraram nessa relação com Deus não devido a algum mérito ou qualidade sua, mas porque Deus os chamou, os reconciliou consigo mesmo. 

Em 1Pe 2.9 lemos que Deus "nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz."  Então, nos enviou para trabalhar, ou seja, "a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou..."  Deus nos fez seu povo ao nos unir com Jesus e nos conceder ricamente o seu perdão.  Tudo porque Deus é tão bom para nós.

Por essa razão, todos os que estão em comunhão com Deus, trabalham pelo seu reino, usando tempo, dons, vida e bens para que a bondade de Deus alcance outros também, até o último momento do tempo da graça.

Deus tem sido muito bom para conosco. Ninguém de nós merecia alguma coisa. Ninguém acumulou quaisquer pontos para se orgulhar diante dele.  Deus, no entanto, nos salvou por graça, manifestando a sua bondade para conosco.

Deus segue sendo bom para conosco.  Ele quer acompanhar-nos com a sua paz em Cristo para que, no dia da colheita, no dia do juízo, possamos ter (juntos com muitos outros) a herança da vida eterna. Amém.

 



P. Aldo Julio Zilki
Pato Bragado, PR – Brasil
E-Mail: revaldojulio@yahoo.com.br

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